A desvalorização da cultura na sociedade eminente  

Posted by Lorena M. in


Apesar da pluralidade cultural em que estamos inseridos, a grande maioria não usufrui dos conhecimentos repassados. Nossa sociedade caminha para um futuro de aperfeiçoamento tecnológico e decadência educacional. Sim, decadência. O governo pode investir cada vez mais em educação, mas o investimento é apenas financeiro. O descaso começa na própria sociedade que vê na escola publica um modelo falido de educação (e para a maioria das escolas essa é a realidade) enquanto alguns professores ensinam com dedicação, a maior parte esquece o que significa “ensinar” de fato.
Partindo das escolas (a base social) para os veículos de comunicação vemos outra vertente da mesma realidade. Lixo televisivo dominical, falta de informações primordiais, desinteresse pela leitura, descasos com bens culturais que poderiam ser aproveitados de melhor forma.
O superficial e fútil tem prioridade dentro das programações. Parece que criaremos gerações sistemáticas, sem senso critico com pouco subsidio cultural. Existe a necessidade gritante de musicas que nos tragam uma logica, uma reflexão ou sensibilidade e não musicas que se resumem em apenas uma oração em sentidos pejorativos. Reportagens que nos voltem para a realidade e para a esperança da melhora conscientizando a população, mas o que temos a disposição em larga escala são vídeos engraçados e gincanas sem sentido que poupam nossos queridos neurônios do árduo trabalho deles (não é de se espantar que o numero de pessoas com Alzheimer cresça assustadoramente pela falta de exercício cerebral).
Não é uma generalização, é apenas a esmagadora maioria. A sociedade não está perdida, apenas há nesse momento uma inversão de valores e prioridades. Não agimos como seres humanos pautados em uma opinião, seguimos modas. Que passam, dando lugar a outras igualmente sem significado.
A busca por um pensar, deve começar através da curiosidade construtiva, ou seja, compreender o que não sabemos, e não ignorar e fingir intelectualidade quando questionados sobre algo. O debate gera novos conhecimentos, novas teorias que movem a evolução. Se não houver sobre o que debater, para onde vamos¿.
É uma boa opinião fundamentada em conhecimento verdadeiro que forma uma personalidade. Uma imagem sem um conteúdo não tem valor (ou você compra um produto exclusivamente porque a embalagem é bonita¿). Portanto rever os valores e conceitos é redefinir o que somos e queremos ser. Existe a opção da mudança, e nosso papel é fazê-la virar realidade.

Dinâmica natural  

Posted by Lorena M. in


Boa noite, minha postagem de hoje tem um tom mais pessoal, no entanto é algo que se encaixa na vida da maioria das pessoas.
Ciclos. Todos nós passamos por diversos ciclos ao longo da vida que por si só é um.
Todo ciclo é doloroso. Pois significa deixar o passado e se encontrar com o novo. Nunca é fácil esquecer os velhos hábitos, antigas lembranças, lugares e situações. Inimiga da estabilidade, a transformação que ocorre devido a eles assusta. É natural, ninguém pretende ser pego de surpresa e despreparado. E, a partir de determinado momento, a situação nos faz sair de uma zona de conforto e encarar o desconhecido, andar por outras ruas, observar de outros ângulos, perceber outros pensamentos e perspectivas. Se arrepender ou não, é um risco que faz parte da dinâmica do mundo.
Apesar de doloroso devemos observar as novas oportunidades, olhar sempre para frente, não se pode mudar o que aconteceu, mas agir no que ainda estar por vir é essencial.
Devemos entender a importância dos ciclos, outros antes de nós já entendiam. A ouroboros, um símbolo alquímico representado por uma serpente que morde a própria cauda, expõe exatamente isso, um eterno ciclo e a revolução que provém dele. O constante movimento natural das coisas.
Aceitar a mudança com bom grado ajuda a torna-la mais fácil, somos obrigados a nos adaptar, mas justamente essa adaptação aumenta nossas experiências como seres humanos e nos ajuda a estar mais bem preparado para outras situações que tendem a surgir.

"A internet e os relacionamentos"  

Posted by Lorena M. in

Boa noite, esse é a minha primeira postagem no Blog.

Espero que gostem e podem expor suas opiniões nos comentários.

A internet e os relacionamentos humanos
Quando se fala em globalização a primeira palavra que nos vem à cabeça é: internet.
Esse enorme sistema que compacta o mundo numa pequena tela. Nossa geração é privilegiada por ter uma ferramenta desse porte a nosso favor, informações, compras, cultura, arte e sites de relacionamento, disponíveis a alguns cliques.
É justamente sobre o ultimo exemplo que quero discutir: sites de relacionamento.
Num sábado estava assistindo o filme “A rede social”, fala sobre o inicio do Facebook, e como foi criado pelo seu idealizador Mark Zuckerberg.
Todos sabem sobre a intenção do site, conectar amigos e interliga-los instantaneamente para facilitar a aproximação independente de seus interesses. A necessidade de haver uma plataforma virtual para relacionamentos demonstra adaptação do homem ao meio. Um exemplo de Darwinismo moderno. De forma mais clara, o sistema no qual vivemos nos torna cada vez mais competitivos e atarefados onde a interação com o outro aparece superficial e efêmera, assim o ser humano sentiu a necessidade de um meio que interligasse ambos os interesses.
Ou seja, sites de relacionamento. Em analise, enquanto você faz um trabalho pelo Google, conversa com um amigo pelo Windows Messenger, atualiza sua vida social no Facebook e expõe sua ultima opinião no Twitter, você está unindo o “útil ao agradável”.
A praticidade de relacionar independente da sua localização global é um fato que apenas tende a evoluir. O virtual não é um sistema isolado é uma realidade presente a atuante.
Ainda sobre “A rede social”, outro fator que o filme expõe é a necessidade de participação de grupos sociais exclusivos, motivador para a expansão desses sites. As pessoas precisam sentir-se inclusas e especiais, é da natureza humana agrupar-se, fazemos isso desde quando morávamos em cavernas e não havia sistema de comunicação padrão, exemplos como os nômades e as tribos. Ou seja, o sistema é o mesmo a estética é que mudou.
O que move a exposição das pessoas nessas redes é, psicologicamente, a vontade de destacar-se numa sociedade que as torna cada vez mais homogêneas.

♞ Teorias, Especulações e Convergência Transmidiática - Parte I  

Posted by ♞ Davi Arteac ♞ in


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▂▃♞Teorias, Especulações e Convergência Transmidiática  ♞▃▂
Parte I
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Olá meus caros leitores, como vão? Espero que bem. Mais uma vez peço-lhes desculpas pela inatividade no blog. Mas realmente a falta de tempo toma conta da vida de todos nós. Mas para isso existem as “altas horas da noite”. Resolvi postar este texto pois julgo vir em um bom momento, espero que gostem.

Mídia, palavra um tanto simplória que esconde poder inimaginável. Ela dita ordens para a massa e influencia a todos nós de forma direta e indireta. (ah não, não me deixo influenciar pela mídia! Tem certeza?!) Uma banda, um filme ou qualquer outra personalidade é lançada pela mídia, uns vão gostar, outros não, e outros vão ficar indiferentes, ou seja, causará um sentimento qualquer, por menor que seja sempre causará. Mas nada é por acaso, um sucesso não é lançado aleatoriamente, sempre seguirão um trilho quase invisível e imperceptível. São jogadas de mestre em um tabuleiro de xadrez. Estrategicamente calculadas...

Vamos iniciar uma pequena “linha do tempo” nosso ponto de referência será a década de 90:
Antes de 90, depois da turbulência dos anos 80, a revolução na música, o Rock, Punck, a época da liberação pós fortíssimos processos ditatoriais militares. Os jovens muito ligados à música, à moda, em resumo às artes lúdicas. Mas que livro fazia sucesso na época? Agatha Cristie? J.R.R. Tolkien (mais tarde falaremos dele)? Sir Arthur Conan Doyle? Mmm...
Década de 90, quando as atividades principais dos jovens resumiam-se em Televisão, e os “mais novos e modernos” vídeo games, havia uma grande preocupação com o desleixo que as crianças e jovens haviam tomado pela leitura, então surge, como um milagre que cai do céu, uma obra que cativa a muitos, chama a atenção e atrai dos que ainda não leram. O tema? Muito fácil... Quem nunca sonhou em poder fazer mágica quando algo parece ser muito difícil e complicado? Quem nunca se perguntou se não há uma comunidade “especial” que vive despercebida entre nós? Foi aí que caiu, milagrosamente “dos céus” o grande sucesso Harry Potter, o pequeno bruxo que perdeu os pais e luta contra o bruxo que os matou durante toda a trama. Leitura fácil, sem muitas dificuldades e complexidade, uma história simples mas com um mundo repleto de detalhes que não são retratados na livro mas sim na imaginação do leitor. Foi um ótimo início para não cansar as mentes preguiçosas por leitura da geração atual.
Reinando por mais de uma década, Harry Potter encheu os cofres da Warner com 7 filmes (mais tarde falarei sobre a acirrada briga que houve entre alguns filmes).
Surgindo timidamente com ficção científica, Dan Brown vai se infiltrando nas prateleira, antes disto “Desventuras em Série” rendeu uma boa franquia de livros mas não vingou nas telas, ficando apenas com um filme que não foi lá esse sucesso de bilheteria. Continuando... Dan Brown! O mestre em confundir as pessoas! Obviamente que este, escreveu um romance ficcional, mas toda brincadeira tem um fundo de verdade. Para dar um tom verídico à sua história Brown mistura pequenos fatos históricos e mescla com sua história de uma forma que tudo parece tão real! Pronto, as mentes preguiçosas que começaram a ler Harry Potter, já estavam acostumadas com os livros de 300 até 500 páginas! Quem lia os livros de Brown, imediatamente tornava-se um mestre historiador, que sabia de tudo e dos maiores segredos da humanidade. Transformava-se em Doutor em História em plena 7º série.
O reinado Potter começou a ser ofuscado com uma onda fanática de “Segredos”, “Códigos” e “Ordens Secretas”. Surgiram inúmeros livros do tema à partir do estrondoso sucesso de “O Código da Vinci” de Brown. Um exemplo disso são os livros “Desvendando o Código da Vinci” e outros que agora não lembro, mas com títulos semelhantes a “descobrindo..., decodificando... desvendando [como já foi dito]..., quebrando..., respondendo... o Código da Vinci”, Brown pendurou-se em pequeníssimos fatos históricos, e os outros “autores” penduraram-se no sucesso de Brown com a desculpa de ser um possível esclarecimento para o leitor e uma resposta para Dan Brown.

Continua...