♞ Teorias, Especulações e Convergência Transmidiática - Parte I  

Posted by ♞ Davi Arteac ♞ in


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▂▃♞Teorias, Especulações e Convergência Transmidiática  ♞▃▂
Parte I
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Olá meus caros leitores, como vão? Espero que bem. Mais uma vez peço-lhes desculpas pela inatividade no blog. Mas realmente a falta de tempo toma conta da vida de todos nós. Mas para isso existem as “altas horas da noite”. Resolvi postar este texto pois julgo vir em um bom momento, espero que gostem.

Mídia, palavra um tanto simplória que esconde poder inimaginável. Ela dita ordens para a massa e influencia a todos nós de forma direta e indireta. (ah não, não me deixo influenciar pela mídia! Tem certeza?!) Uma banda, um filme ou qualquer outra personalidade é lançada pela mídia, uns vão gostar, outros não, e outros vão ficar indiferentes, ou seja, causará um sentimento qualquer, por menor que seja sempre causará. Mas nada é por acaso, um sucesso não é lançado aleatoriamente, sempre seguirão um trilho quase invisível e imperceptível. São jogadas de mestre em um tabuleiro de xadrez. Estrategicamente calculadas...

Vamos iniciar uma pequena “linha do tempo” nosso ponto de referência será a década de 90:
Antes de 90, depois da turbulência dos anos 80, a revolução na música, o Rock, Punck, a época da liberação pós fortíssimos processos ditatoriais militares. Os jovens muito ligados à música, à moda, em resumo às artes lúdicas. Mas que livro fazia sucesso na época? Agatha Cristie? J.R.R. Tolkien (mais tarde falaremos dele)? Sir Arthur Conan Doyle? Mmm...
Década de 90, quando as atividades principais dos jovens resumiam-se em Televisão, e os “mais novos e modernos” vídeo games, havia uma grande preocupação com o desleixo que as crianças e jovens haviam tomado pela leitura, então surge, como um milagre que cai do céu, uma obra que cativa a muitos, chama a atenção e atrai dos que ainda não leram. O tema? Muito fácil... Quem nunca sonhou em poder fazer mágica quando algo parece ser muito difícil e complicado? Quem nunca se perguntou se não há uma comunidade “especial” que vive despercebida entre nós? Foi aí que caiu, milagrosamente “dos céus” o grande sucesso Harry Potter, o pequeno bruxo que perdeu os pais e luta contra o bruxo que os matou durante toda a trama. Leitura fácil, sem muitas dificuldades e complexidade, uma história simples mas com um mundo repleto de detalhes que não são retratados na livro mas sim na imaginação do leitor. Foi um ótimo início para não cansar as mentes preguiçosas por leitura da geração atual.
Reinando por mais de uma década, Harry Potter encheu os cofres da Warner com 7 filmes (mais tarde falarei sobre a acirrada briga que houve entre alguns filmes).
Surgindo timidamente com ficção científica, Dan Brown vai se infiltrando nas prateleira, antes disto “Desventuras em Série” rendeu uma boa franquia de livros mas não vingou nas telas, ficando apenas com um filme que não foi lá esse sucesso de bilheteria. Continuando... Dan Brown! O mestre em confundir as pessoas! Obviamente que este, escreveu um romance ficcional, mas toda brincadeira tem um fundo de verdade. Para dar um tom verídico à sua história Brown mistura pequenos fatos históricos e mescla com sua história de uma forma que tudo parece tão real! Pronto, as mentes preguiçosas que começaram a ler Harry Potter, já estavam acostumadas com os livros de 300 até 500 páginas! Quem lia os livros de Brown, imediatamente tornava-se um mestre historiador, que sabia de tudo e dos maiores segredos da humanidade. Transformava-se em Doutor em História em plena 7º série.
O reinado Potter começou a ser ofuscado com uma onda fanática de “Segredos”, “Códigos” e “Ordens Secretas”. Surgiram inúmeros livros do tema à partir do estrondoso sucesso de “O Código da Vinci” de Brown. Um exemplo disso são os livros “Desvendando o Código da Vinci” e outros que agora não lembro, mas com títulos semelhantes a “descobrindo..., decodificando... desvendando [como já foi dito]..., quebrando..., respondendo... o Código da Vinci”, Brown pendurou-se em pequeníssimos fatos históricos, e os outros “autores” penduraram-se no sucesso de Brown com a desculpa de ser um possível esclarecimento para o leitor e uma resposta para Dan Brown.

Continua...




This entry was posted on sexta-feira, 1 de abril de 2011 at 22:10 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

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